INCÚRIA
A vida, caminheira, não se cansa.
Traduz-se em divinais formas e brilho.
Trazendo no seu bojo uma esperança.
Depois de tanta dor, me maravilho;
Com olhos que iluminam canto e dança.
Percebo-te num claro e belo trilho,
A luz desta esperança já te alcança.
Num lago, fino amor, doce estribilho,
Quimeras e disfarces, falsos medos...
Os mágicos delírios de mulher.
No fundo, desvendando-se segredos.
Nos mares, nas montanhas cessas fúria,
Caminhos onde a sorte te aprouver,
Teus versos ditam sonhos; doce incúria...
LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário