quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

BONANÇA

BONANÇA


Celestiais delírios dum poeta!
Compostos de ilusão e de tormento.
A vida se perdendo em nova meta:
Caminho que me leve o pensamento.

No mundo tantas vezes fui asceta,
Distâncias – percorri - amado vento.
Tentando ser teu arco, fui a seta.
Amor que me deflagra o sentimento!

Ah! Celestes desejos! Fantasias...
Nas telas que pintaste teus arranjos,
Auroras boreais, as poesias...

Por quantas vezes falsos diamantes,
Mas nos teus braços, mansos, calmos, anjos,
Bonança após as lutas me garantes...

LOURES

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