sábado, 18 de fevereiro de 2012

CORDILHEIRAS

CORDILHEIRAS

Cordilheiras andinas, os condores,
Trazendo liberdade em suas asas...
Desfraldam-se dezenas de pendores
Abertos encimando tantas casas.

Seus voos, fabulosos, redentores!
As sortes se envolvendo em fúria e brasas
Do amor sentindo enfim duros pudores
As chamas da miséria quando arrasas...

Cordilheiras andinas, liberdade!
Os altos das montanhas são nevados.
O frio que maltrata também arde,

Assim como meus olhos congelados
Na espreita deste amor que nunca vem...
Condores, liberdade, no fim, ninguém...

LOURES

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