IMENSIDÃO
Tu vais tranquilamente pelas ruas,
Procuro tuas cores, belo outono...
Imagens constelares, claras, nuas,
Meu mundo num delírio em abandono,
As bocas que sonhei sutis e cruas,
Agora não frequentam o meu sono.
Mulheres se passaram, formam luas,
Do destino diverso, eu sou o dono!
Mas eis que minha sorte se revela,
Na curva desta estrada, se avizinha!
A luz que bruxuleia como vela,
Num segundo, em farol já se transforma.
Beleza sem igual, a noite forma,
Surgindo a imensidão intensa e minha.
LOURES
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