SEM NINGUÉM
Eu ando a mendigar pelas estradas
Buscando por amparo e nada vem...
Ninguém a me sorrir, noites geladas,
Anseio por carinhos, mas ninguém!
As rosas já morreram desfolhadas,
Sentindo este vazio eu quero alguém
As ondas noutras praias derramadas,
Distantes dos meus sonhos. Perco o trem...
Não tenho mais saída, sou revés.
Rastejo pelo mundo, quebro os pés.
A morte, redentora, não se tarda!
Uma esperança frágil inda resta,
Quem sabe ao fim perceba alguma fresta,
Porém sorte maldita, em vão, bastarda...
Loures
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