quinta-feira, 15 de setembro de 2011

MAURA

MAURA

Em Maura a brônzea tez sobressaindo
Moldada com buril de um sonhador
E nela se mostrando em franco amor
O quanto se pensara além e infindo,

Esculturada em tons suaves vejo
A sorte desenhada a cada instante
E o verso na verdade me garante
O que inda restaria noutro ensejo,

O vento se anuncia em mansidão,
Das brisas e dos cantos, passarinhos,
Meus dias que já foram mais daninhos
Agora trazem vivo este verão,

E possa tão somente acreditar
No raro privilégio de te amar...

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