A minha mão cansada em busca do que possa
Trazer um lenitivo a quem se vê
Sozinho neste mundo e sem por que
Aonde a poesia fora nossa,
E a voz quando se cala agora endossa
Diversa do que tanto uma alma crê
Risonho caminhar não mais revê
Quem tanto a fantasia ainda adoça
Resisto embora saiba deste vão
Mergulho sem destino ou direção
Tateio em vagas sendas, nada vem.
O peso do que fora envergando a alma,
Nem mesmo alguma luz ainda acalma,
Sabendo que prossigo sem ninguém.
Um comentário:
Tão belo que toca o coração, lá no fundo!!!
♥
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