segunda-feira, 29 de agosto de 2011

- GALOPE

Aonde galopasse no passado,
Trotando vou seguindo mansamente
E quando um empecilho se pressente
Eu tenho já deveras decifrado

O rumo que por vezes decorado
Permite o prosseguir tranquilamente
E mesmo quando a luz de mim se ausente
O fim eu reconheço, velho prado...

Sementes que espalhara há tantos anos
E agora se colhendo em novos planos
Deixando os abandonos para trás,

Cevando com ternura o agricultor
Conhece estas searas de um amor
E sabe ter enfim a vida em paz...

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