domingo, 28 de agosto de 2011

- SIMPLESMENTE, UM CRIME...

Aonde poderia haver um crime
Matar quem se fez ódio e nada mais,
Assim seriam dias triunfais
E neles toda a sorte que se estime,

A morte muitas vezes nos redime,
E quando em minhas mãos doces punhais
Adentram tais demônios colossais
O próprio suicídio se suprime.

A guilhotina espera, a forca, a bala
Mas nada neste mundo mais abala
Uma alma que vassala se liberta,

Porquanto sou feliz após o fato,
E tanto na mortalha me retrato
Mantendo esta esperança agora alerta...

Nenhum comentário: