A LUA SOBERANA
A lua soberana, brinda a noite,
Transmite veleidade e sentimento...
Não há quem não perturbe-se e se afoite
Distante plenilúnio vai ao vento..
No que farturas flanges não me acoite,
Sensatos se suprimem sem sustento.
A boreal fantástica do açoite
Que vermifuga a dor de ser sedento...
Merencoricamente lua serva,
A seiva em que me absorves se conserva
Nos potes divinais desta esperança!
Uma coorte que fiz nunca repara
Nas causas das loucuras que se avança
Uma esperança inglória me antepara...
MARCOS LOURES
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