MEUS PECADOS
À porta do juízo, meus pecados.
No precipício louco sigo em frente...
As hastes que me prendem nos costados,
Um grito agonizante faz demente.
Chibatas dilaceram. Amputados;
Braços e pernas. Vou morrer, somente...
Os olhos tento ver, estão furados.
As danças dos fuzis na minha mente...
Primeiro que sangrar delira a gralha.
O rosto dilacera. O pau de arara.
Não há um vencedor nessa batalha...
-Respira esse infeliz, vai bater mais!
Um teimoso sorriso em minha cara
Como se perdoasse Satanás!
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário