sábado, 1 de setembro de 2012

LASCIVA

LASCIVA

Se te tenho, deitada, lasciva,
Nesta cama que sei, de repente.
A lembrança que trago, tão viva,
Me arrastando, qual fosse corrente.

Nos teus lábios o gosto tão doce,
Da garapa, do mel, do prazer.
Tanto amor o teu bem já me trouxe,
Nos teus braços, viver e morrer...

Flamejante desejo do gozo,
Espalhando teu mel sobre mim.
Bem querer, que me tens, generoso,
Transbordando em amor, quero sim...

Nos teus seios, um toque divino,
Deste sonho real, cristalino...

MARCOS LOURES

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