A POESIA ESTÁ MORTA
A poesia está, deveras, morta;
Eu não tenho esperanças que reviva
A musa dos meus sonhos está cambota,
Destino de quem fora sempre altiva...
Se nem a solidão bate na porta,
Meu coração batuca e já se esquiva,
A lua está sem brilho e morre torta.
O beijo se envenena na saliva
A moça que eu queria se esquivou;
O resto dos meus sonhos? Aposento.
O coração depressa se entregou.
Amores que passaram tão estóicos,
Amor-bradicardia, bate lento...
Matando decassílabos heróicos!
MARCOS LOURES
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