SEREIA
A deusa delicada qual bacante
Orgástica sereia que insinua
A fome que se mata num instante
Na divindade rara, bela e nua,
Sátiro em tropel vai galopante
E a sílfide real, ele cultua
Tocado pelo fogo deslumbrante
Chegando ao paraíso, invado a lua.
E tanjo meus desejos mais audazes,
Recebo os teus carinhos tão vorazes,
Segredos que se demonstras sem sarcasmo.
Cedendo à chama intensa amor em brasa
Desfruto de teu corpo, minha casa,
Reflito em tua carne cada orgasmo...
MARCOS LOURES
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