MEU AMOR...
Eu vi teu nome exposto na manchete.
Procurei encontrar um resto teu,
Um resquício qualquer, tudo morreu!
Muitas vezes, pensei, onde anda Bete?
Nas ruas, caminhando, téte e téte,
Com quem, eu sei, jamais te conheceu,
Buscava em cada rosto; um resto teu...
Agora, simplesmente, isso repete
A mesma sensação: total vazio!
Novas manchetes tolo, prenuncio;
No obituário eu sinto, vais estar.
Quem fora a sensação de viva luz,
Num nada, simples nada, se reduz.
Tanto tempo perdido a procurar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário