MORTE À VISTA
Espúrias poesias, morte à vista,
Arrebento as correntes e as algemas,
Estranho tolamente tais dilemas,
Por mais que uma alma atenta inda resista.
Não vejo nem sinal, procuro a pista
Que leve o coração a novos temas,
No peito carregando meus emblemas,
Nos carnavais dos sonhos, um passista
Atravessando assim esta avenida
Imensa que se chama solidão,
Perdendo pouco a pouco a minha vida
Aguardo no final, a solução
Que mostre quão difícil a saída
Para quem vive intensa uma emoção...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário