sábado, 25 de dezembro de 2010

Das eras mais diversas poderia
Ousar noutro momento enquanto rude
A senda mais audaz que tanto ilude
Não deixa que veja em harmonia

O quanto na verdade esta alegria
Marcasse com fervor a juventude
E o todo desenhando esta atitude
Aonde se imagina a fantasia.

A vida não renova o quanto houvera
E desta já findada primavera
Apenas este inverno inda virá,

A luta sem descanso não sossega
Minha alma se presume alheia e cega
Mudando o meu caminho desde já.



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Cosmopolita sonho dita um rumo
Diverso do que possa em claridade,
E o mundo se desenha e já degrade
O todo que tentasse e não resumo,

Apenas solidão enquanto esfumo
E o tanto se desenha atrás da grade
Enquanto mais lutasse a liberdade
Traduz o quanto quero em novo prumo.

Meu erro é conceber um raro sonho
E neste desejar tanto proponho
Vestindo tão somente esta ilusão,

Os dias mais audazes e doridos
Os olhos entre dias resumidos
As sombras com loucura tocarão.


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Recônditos que adentro em paz e vejo
Somente algum detalhe e nada além
Do quanto poderia e me convém
E nisto outro momento diz desejo,

A cada novo passo um novo ensejo
E sei do quanto possa e sigo aquém
Viceja dentro da alma o mesmo alguém
E neste caminhar nada prevejo.

Seguindo cada passo sem destino
Aos poucos o final eu determino
Ousando na verdade o quanto quero

E trago no sentido da emoção
Os olhos sem saber da direção
E nisto não seria mais sincero.


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Qual larva que tentasse uma crisálida
Após metamorfoses vida afora,
Meu tempo noutro engano se demora
Na sorte que pudesse e segue esquálida,

A vida se desenha aonde pálida
Moldando o quanto vejo e me apavora
Nadando contra a fúria que vigora
E mata esta expressão suave e cálida,

Apenas deixo a casca para trás
E o quanto sem destino se desfaz
Transforma o dia a dia em negação,

A marca mais dorida da esperança
Ao nada com certeza enfim me lança
E traz os dias torpes que virão.


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Segredos entre tantos que carrego
O mundo não pudera ser assim
O tanto que trouxera vivo em mim
Num passo sem destino em rumo cego,

O todo determina aonde emprego
O tempo demonstrando enquanto eu vim
O nada se desenha e segue enfim,
Aonde poderia e além navego,

Meu canto se transforma em quase um hino
E quando o meu momento eu determino
Usando da esperança como apoio,

A senda mais suave dita em glória
Mudando com certeza a minha história
Separa o nobre trigo deste joio.


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Telúrica ilusão trazendo ao sonho
Momento mais diverso do que pude
E sei o quanto morta a juventude
E nisto o todo audaz quero e proponho

E nada mais pudesse e se reponho
Meu canto aonde o nada mais ilude
Gerando dentro da alma o que transmude
E o tanto quanto possa mais risonho.

Ausento dos caminhos e procuro
Ainda que se mostre mais escuro
Cenário em turbulência ou mais atroz,

Seara se aproxima do que eu quero
E sendo este momento audaz e fero
Calando dentro da alma a velha voz,


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Ainda quando passa e não procedo
Da forma que queria quem pudera
Traçar a solidão maldita fera
Cerzindo o quanto nega algum segredo,

Meu mundo na verdade se concedo
E bebo a solidão aonde espera
A luta sem sentido destempera
E traça em meu olhar apenas medo,

O cântico em louvor já bastaria
E nada mais pudesse dia a dia
Tramar senão a queda inevitável,

Assim ao me tornar um sonhador,
Matando o quanto pude em raro amor
Traçando outro caminho indesejável.
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As horas mais diversas entre as quais
Pudesse adivinhar qualquer momento
E quando na verdade sempre tento
Os dias não seriam mais iguais,

Meu canto não teria em atos tais
Além do que tentasse o sentimento
E nada mais trouxesse onde alimento
Em rumos mais diversos, magistrais,

Não pude acreditar noutro cenário
E vejo o meu caminho temerário
No itinerário feito em dor e tédio,

Depois de certos dias, nada resta
Uma ilusão entrando pela fresta
A vida se aproxima em raro assédio.


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Não pude e não teria alguma chance
Sequer acreditasse noutro intento
E quantas vezes busco ou mesmo invento
Ainda que talvez já nada alcance

O mundo que deveras tanto canse
Traduz o quanto quero em sentimento
E vejo muito além o alheamento
E nada mais pudesse enquanto lance

Resumos de momentos variados
E neles outros dias mais ousados
Tramando o quanto possa em luz imensa,

Meu canto sem sentido e sem razão
As horas com certeza moldarão
Além do que minha alma quer e pensa.



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Na sorte mais ingrata que se veja
O tanto quanto pude e não viera
O corte desejado além da espera
Traduz realidade que lateja

E bebo esta esperança mais sobeja
E vendo atocaiada a antiga fera
Não posso e muito menos primavera
Transcende ao quanto quero e se preveja,

Mergulhos nos insanos sentimentos
E bebo dos audazes pensamentos
Vagando sem saber onde pudesse

A luta se desenha e marca e tece
E nisto os meus caminhos em lamentos
Sonegam o que trouxe em rara messe.


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Um barco que enfrentasse a correnteza
Marcando com temor o quanto pude
Espero com certeza esta atitude
E nisto a vida gera outra surpresa,

A luta se mostrasse mais ilesa
E nada do que possa em juventude
Enquanto cada engano desilude
A vida dita sempre esta certeza,

Esqueço os desenganos do passado
E quando outro momento busco e invado
Tramando algum alento após o fim,

Não quero acreditar neste vazio
E quando noutro passo eu desafio,
Marcando o quanto quero dentro em mim.

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Já não me caberia outro tormento
Bebendo cada gole da esperança
E quando a vida traz o que se cansa
O medo na verdade eu alimento

E sinto sem sentido este elemento
Gerando o que pudera e não se alcança
A vida transbordando em leda lança
Marcando o quanto possa em sofrimento,

Matando a sensação de ser feliz
O mundo sem proveito contradiz
E traça o quanto pude num segundo,

Aquém desta emoção ainda unindo
O passo que queria ser infindo
Ao nada me levando e me aprofundo.

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Ousar na poesia e crer no fato
Do qual não mais escapa esta ilusão,
As horas noutro tempo moldarão
O quanto na verdade mal constato,

E bebo o que pudesse em tal regato
Vestindo dentro da alma a solidão
Aonde se pudera em solução
O rumo se aproxima mais ingrato,

Esbarro nos enganos e presumo
O todo desejado em raro sumo,
Resumo de momentos variados,

E nada que pudesse ser diverso
Traçasse com ternura cada verso
Envoltos noutros dias velhos fados.

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Não quero acreditar noutra ilusão
E ter a cada passo um novo engano
E quando no final torto eu me dano
Marcando com terror a negação

Os dias doloridos mostrarão
Aonde se pudesse soberano
Vencer o que aproxima e mais profano
Momento dita a rara imprecisão,

Espero após a queda o novo passo
E quando na verdade o sonho eu traço
Expresso com meu verso o quanto eu quis

E sei do quanto pude e mesmo até
O mundo não vivesse além da fé
E molda a nossa vida em tal matiz.


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O tempo se desenha de tal forma
E nada mais impede o que talvez
A vida noutra face já desfez
E pouco a pouco toma e nos transforma,

Ao menos o caminho se reforma
E gera o que em verdade tu não crês
Alheio ao quanto pude; insensatez
Moldando o que já fora alguma norma,

E o peso do passado me envergando
O todo que julgasse bem mais brando
Agora não permite novo sonho,

Ausento dos meus dias e presumo
O quanto poderia em raro sumo
E sinto este momento vão, medonho.


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Apenas mostraria alguma sorte
Se o todo em paz trouxesse alguma luz,
E o quanto se deseja e nos conduz
Deveras noutro rumo não comporte,

A vida se desenha e sem suporte
O mundo se aproxima e nos seduz
Mostrando a solidão e traz por cruz
O dia sem sentido, audaz e forte.

Não tento outro momento e na verdade
O quanto se deseja e mesmo brade
Resulta do passado sem proveito

E quando no final o mundo esgota
A luta se desenha em nova rota
E neste caminhar eu me deleito.


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Meu canto se aproxima do que eu quero
E tento acreditar em novo dia,
A luta quando mais o tempo adia
Traduz este momento atroz e fero,

Ainda que pudesse ser sincero
Não trago dentro da alma a fantasia
E sei do quanto resta em agonia
E bebo este momento mais austero,

No prazo determina o que virá
E sinto o desvario e desde já
Somente o que inda trago diz do fim,

Alheio ao que viesse noutro passo,
Ao mesmo tempo tento e sempre traço
O quanto inda resiste dentro em mim.


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Apenas desafio e nada mais
Os erros de que falo neste instante
Traduzem o que nada mais garante
E bebe da esperança os vendavais,

E sei do quanto possa até jamais
Vencendo o que pudera e se adiante
Marcando com ternura doravante
E nisto se presumem mais banais

Os tempos entre termos, sensações
E sei do quanto quis e agora expões
Na face verdadeira da emoção,

A luta sem cansaço, o medo expresso
E o canto que em verdade mal confesso
Ditando os dias turvos que virão.


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Já não pudesse mesmo acreditar
Nos erros costumeiros de quem tenta
A sorte se aproxima e mais sangrenta
Impede qualquer raio de um luar

E toma com terror cada lugar
Ainda que se veja em tal tormenta
O mundo que deveras não aguenta
Sequer o quanto pude desejar,

Apenas o vazio desta vida
A sorte há tanto tempo corroída
E a luta sem certeza, ou mesmo rude

Na luta sem destino e sem proveito,
O quanto na verdade sempre aceito
E nisto este caminho desilude.


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Não quero acreditar noutro momento
E nada mais pudesse imaginar
Ousando com ternura no lutar
E sei do quanto possa ou mesmo invento,

Não deixa este cenário em pensamento
E tanto poderia caminhar
Tramando dentro da alma este luar
E bebo com ternura o forte vento,

Seguindo cada passo rumo ao tanto
E nada mais pudera ou adianto
Acenos tão diversos da esperança

Quem luta sem saber de algum descanso
Trazendo este momento onde me canso
E a vida na verdade ao fim se lança.

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A senda mais suave e tão tranquila
Ainda quando pude imaginar
Restando dentro da alma, o caminhar
Enquanto o meu cenário ora desfila

Marcando com ternura o que perfila
Gerando com brandura este luar
E o canto se aproxima do lugar
Aonde na verdade amor destila,

Vestindo a mesma face em paz e luz
Cenário noutro tanto reconduz
O passo ao que pudesse ser diverso,

Gestando uma esperança aborto à vista
E nada mais suporta nem resista
O quanto sem sentido algum disperso.


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Talvez inda sonhasse com meus passos
Entregue às fantasias mais sutis
E neste desejar o quanto eu quis
Deixando para trás dias escassos,

Seguindo esta incerteza, velhos traços
O quanto poderia ser feliz
Em dias mais audazes e gentis
Deixando para trás velhos espaços.

Meu mundo se aproxima do seu fim
E o tempo se desenha dentro em mim
Marcando com temor a fantasia

E nada do que eu possa ou mais queria
Dourando em esperança o meu jardim,
E nisto transformando esta agonia.

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Aos raios de um luar a vida passa
E trama o quanto quero e mesmo possa
Vencendo esta emoção superna e nossa
Vagando sem sentido além da praça,

Meu mundo me arremete e sempre à caça
Do quanto poderia além da troça
Trazendo dentro da alma o que me endossa
E gera a solução embora escassa.

Vertendo em cada luta esta emoção,
Os dias com certeza me trarão
Momentos mais diversos, sonho e caos

Depois de certo tempo em tal cenário
A vida renegando o itinerário
Expressa o quanto nega estes degraus.


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Subindo por escada imaginária
Vagando sem destino em raro espaço
A vida que deveras tento e traço
Ainda se desenha em procelária

A morte muitas vezes temerária
O corte se mostrara mais devasso
E o manto se traduz aonde eu caço
A noite como fosse uma corsária

A luta não se cansa de moldar
Além do que pudesse algum luar
Raiando no horizonte em luz intensa,

Minha alma sem temores segue em frente
E o todo quanto possa e se apresente
Traduz esta emoção que nos convença.


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Estrelas entre tantas dizem quanto
Do mundo se apresenta em novo rumo,
E quando nos teus passos me resumo
Bebendo cada sorte onde garanto,

E quero com ternura o que adianto
E neste desenhar eu me consumo
Tocado pela vida em raro sumo,
E nisto outro momento eu me agiganto,

Espero o que pudesse ser feliz
E dita o que em verdade já nos diz
Do mundo sem sentido e sem razão,

Não quero outro caminho senão isto,
E sei do quanto possa e não desisto
Sorvendo os dias claros que virão.


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Olhando cada parte deste tanto
Que a vida não trouxera ou renegara,
A luta se desenha e morta ou rara
A sorte no final já não garanto,

E bebo do caminho em tanto espanto
Arisco coração, leda seara,
A morte se desenha e se prepara
E traça o que pudesse e me adianto,

Esqueço cada verso e nada digo,
Ainda que pudesse algum abrigo
Apenas me condeno à solidão,

Espero a cada engano novo passo
E quando o coração em sonho escasso
Transbordo em dor e medo e negação.


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No límpido caminho em liberdade
O tempo não traduz outro elemento
E quando na verdade busco e tento
Apenas encontrando a velha grade,

O rumo sem sentido já degrade
E marque o que pudesse em sentimento
E nada do caminho onde alimento
Gerando dentro da alma a claridade,

E tento acreditar noutra esperança
Embora a vida segue e sempre cansa
Quem vive com ternura outra emoção

Jazendo este vazio dentro da alma
A noite em tempestade não acalma
E gera tão somente esta explosão.


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Meu tempo não pudera ser diverso
Do quanto acreditei e nada pude
O mundo se mostrando sempre rude
Aonde se desenha o quanto verso

Regendo cada passo no universo
Marcando com ternura a juventude
Ou mesmo o que deveras nos ilude,
E sei deste momento mais perverso,

Acordo sem saber aonde eu siga
A luta na verdade mais antiga
Não deixa qualquer marca nos meus passos

E os dias sem sentido nem razão
Apenas outros tantos mostrarão
Os dias mais atrozes vãos e escassos.


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Minha alma poderia ser mais pura
E ter esta certeza onde não vejo
Sequer o quanto quero em azulejo
E nada mais ainda em paz procura

A vida se apresenta em amargura
E trago o passo audaz e mais sobejo
O medo se traduz e não desejo
Sequer o quanto quero em vã ternura

Ausente da esperança; nada trago
Apenas da ilusão tal tosco afago
E o rumo se perdendo sem sentido,

No caos gerando em nós o dissabor
Sentindo o meu caminho aonde for
E neste desenhar me dilapido.


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Reparo cada ausência e nada mais
Do todo desejado se trouxera
A vida mergulhando em tal quimera
Traduz o quanto possa em dias tais,

Não quero e não tentando em vendavais
Unindo com terror o que me espera
A morte prematura nega a esfera
E nela outros momentos são banais,

Esquiva como fosse a que se deu
A luta renegando o sonho meu
Marcando com terror o dia a dia,

Não posso acreditar na solução
E vejo outro caminho em negação
E o tempo com terror, a vida adia.


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