domingo, 11 de setembro de 2011

As asas que roubei da poesia,

Não penses que estarei sempre sozinho...
Meus passos são gigantes como a lua.
Em Marte construí meu novo ninho,
Minha alma tão serena já flutua...
Não quero que revolvas céu e mar
Apenas não desejo o sofrimento.
Sorria novo canto para amar
Que eu sigo esse meu mar em movimento...
Esculpi meu sorriso de Carrara
No mármore mais duro que conheço,
No meu tombo, minha asa me antepara,
Por isso nunca temo meu tropeço.
As asas que roubei da poesia,
Permitem no meu vôo, autonomia..

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