domingo, 4 de setembro de 2011

Débora

Débora

No mel que bebo agora; os lábios teus,
A doce companhia de um desejo
Domínio sem limites quando almejo
O mundo nos seus raros apogeus,

Os dias solitários, rude adeus,
A luta se apresenta e num lampejo
A imensa claridade que ora vejo
Encontra a consonância em dias meus,

Em Débora a certeza deste encanto
Que possa traduzir num raro canto
O sonho mais audaz que pude ter,

E nele esta expressão nos transformando
Num tempo mais audaz, e mesmo brando,
Envolto pelas tramas do prazer...

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