Ernestina
Amores entre fugas insensatas
Na ausência da esperança o que me resta?
A velha solidão enquanto atesta
O quanto do vazio ora constatas,
E sei das emoções rudes e ingratas
Enquanto no passado houvera festa,
O sol adentra manso pela fresta
E nisto outro cenário ora retratas,
No quanto o raro amor doma e fascina
Trazendo ao dia a dia, cara Ernestina,
Desenho este infinito a cada instante
E o todo noutro rumo se apresenta
E venço com ternura est tormenta
E o passo que este amor quer e garante...
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