terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ernestina

Ernestina

Amores entre fugas insensatas
Na ausência da esperança o que me resta?
A velha solidão enquanto atesta
O quanto do vazio ora constatas,

E sei das emoções rudes e ingratas
Enquanto no passado houvera festa,
O sol adentra manso pela fresta
E nisto outro cenário ora retratas,

No quanto o raro amor doma e fascina
Trazendo ao dia a dia, cara Ernestina,
Desenho este infinito a cada instante

E o todo noutro rumo se apresenta
E venço com ternura est tormenta
E o passo que este amor quer e garante...

Nenhum comentário: