Etelvina
Fiel ao quanto quero e não renego
O mundo se transforma, mas persisto
No amor que se desenha e sei que nisto
O canto mergulhasse onde navego,
Sem teu olhar, amada, eu sigo cego,
E quantas vezes possa e não desisto,
Vagando sem temor além insisto
Na imensidão do sonho que carrego,
A vida se apresenta ora divina
E vendo em tuas mãos cara Etelvina
Fortuna sem igual do amor sublime,
Meu verso se entranhando em claridade
O todo que persista e em paz invade,
Dos erros do passado me redime.
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