domingo, 4 de setembro de 2011

EU TE CHAMO

Minha alma se confunde e quando invade
Teu corpo como fosse o meu, traduz
A imensidade feita em rara luz
Traçando a cada instante a claridade,

Dois seres num só ser, eis a verdade,
No gemelar caminho que conduz
Ao tanto que pudera e ora seduz,
Porém jamais negando a liberdade.

O tempo não destoa um só segundo
E quando de teus sonhos eu me inundo
Presumo desde então a tenra face

De um mundo que pudesse ser tão nosso
E desta magnitude enfim me aposso,
No quanto farto amor, no amor moldasse...

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