segunda-feira, 5 de setembro de 2011

FONTE - Dueto com Diego Adib

Passo a ver navios
meu mar é um pequeno rio
que se encontra somente em mim.
Assim ele vai e fica a navegar nesse meu rio todo vazio
que cai num mar sem fim,
enfim voa, mais parece uma jangada, uma canoa,
uma canoa furada
que levanta vela,
que sai feita a caravela
sem a polpa e sem a proa
atravessando pontes e pontes.
E o que eu acho que é riacho
não é nada mais do que uma lagoa
ou então uma fonte,
uma fonte de inspiração.

Diego Adib

Guardando este oceano dentro em mim,
Lagoas onde o sol traz o desejo
De um tempo mais sublime aonde eu vejo
O quanto poderia ser assim,

E sinto da nascente até o fim
Caminho tortuoso e além prevejo
A vida se moldando a cada ensejo,
Vibrando esta ventura em paz, enfim,

Das tantas e diversas fontes, mares,
Os sonhos, meus anseios, são lugares
Aonde se produz inspiração,

E os versos desaguando num universo
Por vezes tão sublime aonde eu verso
O quanto trago na alma em emoção.

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