domingo, 11 de setembro de 2011

JACINTA

JACINTA

Das flores e penhores que esta vida
Tramasse no romper da primavera,
O quanto se deseja e tanto espera
Da sorte noutra senda decidida,

Sentindo docemente este perfume
Que adentra o sentimento e me domina,
A vida que se mostre esmeraldina
Em torno da esperança sempre rume,

E traz ao meu olhar, bela Jacinta,
Em sua florescência ora sublime,
Vazios dentro da alma, amor suprime,
Meu sonho em belas cores já se pinta

E neste raro encanto em primavera,
O todo que minha alma em paz espera...

Nenhum comentário: