domingo, 11 de setembro de 2011

JULIETA

JULIETA

O amor que se desenha sem falseta
Expressa com ternura o quanto houvesse
Gerado pela sorte em tal benesse
Que me trouxesse encanto em Julieta

E quando na verdade me arremeta
Ao todo que se tente e se merece
O passo noutro rumo a vida tece
Num cíclico cenário qual cometa,

Amar e ter nos olhos este brilho
Que tanto quanto possa ora palmilho
E polvilhando em clara e rara lua,

A vida se anuncia num clarão
Marcando os dias manso que virão
Enquanto em ti minha alma em paz flutua.

Nenhum comentário: