KANIELA
O sonho se transforma e traz no fim
A mesma redenção- quem sabe a paz?
Ou mesmo a face rude e tão mordaz
Marcando cada instante dentro em mim
Vagasse sem saber sequer enfim
O quanto poderia ser capaz
Regendo num instante o quanto faz
A vida reflorindo este jardim
Por onde perambulo sem temores
E sei do quanto possam raras flores
Mudando a direção e assim talvez
Em Kaniela possa, finalmente,
Sentir o quanto agora se apresente
O que deveras sonhas e amor fez.
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