sexta-feira, 9 de setembro de 2011

MÃE CONSCIÊNCIA dueto com DIÓGENES PEREIRA DE ARAÚJO

MÃE CONSCIÊNCIA

A nudez se escondeu e a transparência
por certo a levou junto, Ah!, é bom ter
alertos: coração e consciência
e vazios da vontade de poder

As roupagens brilhantes da indecência
são ricas mas inaptas no esconder
- mesmo aos que têm pequena inteligência -,
matéria a seu afã de mal-dizer

Os privilégios vãos com que se ajeita
a desprezível casta da nação
mantenedora a si na corrupção

a seu valor maior não aproveita
porque o valor maior que a gente tem
é o ser honesto e a prática do bem.

Diógenes Pereira de Araujo

Ausente a todo instante o que pudera
Trazer algum alento a toda gente
Que o corte da esperança sempre sente.
A presa se entregando à rude fera,

Poder tão corrompido, esta quimera,
Que a cada novo engano se apresente
Marcando o quanto traga impertinente
E nisto sem sentido a leda espera,

O gado espoliado já se entrega
A multidão vagando sempre cega
Carrega tais pilantras no costado

E assim o olhar bandido e sempre altivo
Comanda este venal legislativo,
De um puta (pulha) se fazendo um deputado.

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