sexta-feira, 16 de setembro de 2011

MURIEL

MURIEL

Brilhante lua deita sobre o mar
E traz o quanto queira e possa até,
Vivendo esta ternura em rara fé,
Podendo simplesmente bem amar,

No quanto se fizera desejar,
Nas tramas mais audazes, por quem é,
O todo se anuncia e qual maré,
Presume cada fase de um luar,

Vagando esta beleza em raro céu
Reflete o manso olhar de Muriel
E nele este horizonte constelado,

O mundo que trouxera sofrimento,
Agora noutro passo e sem lamento,
O vejo totalmente degradado...

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