NILZA
Dos rios e das belas cachoeiras
Dos sonhos e dos versos que ora faço
Meu mundo se desenha em cada traço
Da forma que desejas como queiras,
As sortes são deveras verdadeiras
E nelas os anseios quando escasso
O medo noutro tom venço o cansaço
E sei das esperanças, mensageiras,
E Nilza traduzindo o quanto o rio
Dos sonhos eu decerto ora desfio,
Vagando pelas margens do que um dia
Marcasse com astúcia ou com audácia
Deixando amortecida esta falácia
Vivendo todo o amor que eu bem queria.
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