segunda-feira, 5 de setembro de 2011

QUEM ÉS - Dueto com SOL FIGUEIREDO

Nunca tu dirás quem realmente és,


Nunca tu dirás quem realmente és,
Te vejo ora por verso, ou por viés,
De forma especial, ou será através?
Sei que ninguém chega aos teus pés!


Sol Figueiredo

O quanto poderia ser quem sou
E nada mais trouxesse além do caos
Os olhos procurando por degraus
E a queda noutro instante, o que restou,

Vagando sobre o quanto se tornou
Ou mesmo em dias rudes, ledos, maus,
A sorte naufragasse minhas naus
E o tempo noutro instante se escoou,

Encontro esses farrapos do que fui,
As sobras do meu sonho quando rui
E trama em tom venal o fim do sonho,

Mergulho na saudade do que um dia
Pudesse e na verdade não viria
E nesta solidão em dor me enfronho...

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