terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O QUE TANTAS VEZES QUIS

O QUE TANTAS VEZES QUIS

Já não posso nem olhar
O que tantas vezes quis
E se agora um infeliz
Vê da terra este luar,

Onde posso mergulhar
Se o meu mar é sempre gris
O teu nome escrito a giz
Outra senda a se mostrar

Sobre os sonhos entre cantos
E se agora são quebrantos
Noutros dias ilusões,

Quando vejo esta vereda
Farta luz que se conceda
Ao contrário do que expões.

MARCOS LOURES

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