O QUE TANTAS VEZES QUIS
Já não posso nem olhar
O que tantas vezes quis
E se agora um infeliz
Vê da terra este luar,
Onde posso mergulhar
Se o meu mar é sempre gris
O teu nome escrito a giz
Outra senda a se mostrar
Sobre os sonhos entre cantos
E se agora são quebrantos
Noutros dias ilusões,
Quando vejo esta vereda
Farta luz que se conceda
Ao contrário do que expões.
MARCOS LOURES
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