CUTUCANDO COM VARA CURTA
Quem mede necessita de uma régua,
Usando este compasso, faço roda,
Sonhando com você, lavei a égua,
Embora eu ande assim fora de moda.
Bebendo a cachacinha costumeira,
Fumando o meu cigarro que é de palha,
Não posso mais falar, é dar bandeira,
Senão a poesia me avacalha.
Depois de ter me dado muito mal,
Eu quase que bati as minhas botas,
Ficar catorze dias no hospital,
Tomando estes remédios idiotas
Eu volto a cutucar com curta vara,
Quem acha que conhece e mete a cara...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário