sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

a morte sussurrando em meus ouvidos,
trazendo em manso canto, encantos tantos
e deles invadindo pelos cantos,
momentos tão sublimes, presumidos,
e bebo dos cenários esquecidos
usando do passado velhos mantos
deixando sem sentido antigos prantos
grassando meus caminhos desvalidos,
esquálida figura me apetece
e faço desta insânia última prece
louvando ao derradeiro aporte em vida,
o velho coração já tão cansado,
uma esperança inútil deixa ao lado
e sangra nesta ceia ensandecida...
Marcos Loures.

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