Diária por saber felicidade
Cobrada de um poeta vagabundo
Num ágio sem igual, expondo o imundo
Caminho aonde a sorte me degrade
Mordazes os momentos em que luto
E teimo contra a força das marés
Sabendo meu amor por que tu és
O vento é cada vez mais forte e bruto.
Carvalhos arrancados na raiz
Escárnios costumeiros repetidos,
E os ócios contumazes das libidos
O tempo tanto afirma, mas desdiz.
E o jogo não termina e se refaz
Levando para sempre alguma paz...
MARCOS LOURES
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