Sutis imagens voltam do passado
E trama incoerências onde um dia
O medo que deveras já se urdia
Seguindo da esperança o vão traçado.
E o peso se é menor compartilhado
Ainda mesmo assim em mim ardia
Deixando mais silente a poesia
Moldando o figurino amortalhado.
Tecesse desde então nova saída
E quanto mais atroz a despedida
Maior o meu temor, esteja certa.
E quase ser feliz já não me basta
A face da verdade agora gasta
Aos poucos meu caminho em vão deserta...
MARCOS LOURES
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