domingo, 15 de abril de 2018

TELMA

Eu sempre te quis, nunca percebeste

Em tua vida leve e sem pecado.

Meu mundo sempre trouxe amargurado

Desejo que jamais tu recebeste


Durante toda a vida. Nunca leste

Os caminhos que traça o triste fado.

O mundo, que percebes encantado

Te engana com pois em ouro não reveste...


Agora que tu sabes que te quero,

Embora doloroso, sou sincero

E trago, no meu peito, esta saudade


Dos tempos onde tinha um doce beijo

Que morreu p’ra nascer esse desejo,

Ter-te, Telma. Me mate essa vontade!


MARCOS LOURES

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