O peito que abrasado
Por tanta inconsistência
Gerando esta inclemência
De um dia abandonado,
Mas quando sem enfado
Eu tento em persistência
Viver a florescência
De um raro e belo prado
No amor que me transforme
O quanto fui disforme
Agora já não vejo
No olhar vivo horizonte
Aonde em paz desponte
As tramas do desejo.
MARCOS LOURES
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