As garras que me cravas
Sangrias prometidas
E nelas pressentidas
Além das duras lavas,
As sortes que desbravas
E geras novas vidas
Nas tantas repartidas
Aonde vira escravas
E agora libertário
Delírio necessário
Nos antros deste amor,
Que mexe assim comigo
E nele já persigo
O céu em pleno ardor.
MARCOS LOURES
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