E faz de sua dona
O coração escravo
Aonde já me entravo
E tudo se abandona
O quanto a vida clona
Também o medo e o cravo
Gerando o mar mais bravo
Deixando vir à tona
As tantas noites vagas
E nelas se divagas
Pensando noutro fato,
O amor te consumindo
Em ar suave e lindo,
Um tanto quanto ingrato.
MARCOS LOURES
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