sexta-feira, 18 de maio de 2018

ERMOS


Os nossos ermos vagos
Os medos do passado,
Caminho desolado
Ruínas, vãos estragos,

E quando agora eu vejo
O renascer no olhar
De quem desejo amar
Em raro e manso ensejo,

Vestindo esta emoção
Em rara transparência
Domina em convivência
Causa transformação

E gera novo templo
Aonde amor, contemplo.


MARCOS LOURES

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