Os nossos ermos vagos
Os medos do passado,
Caminho desolado
Ruínas, vãos estragos,
E quando agora eu vejo
O renascer no olhar
De quem desejo amar
Em raro e manso ensejo,
Vestindo esta emoção
Em rara transparência
Domina em convivência
Causa transformação
E gera novo templo
Aonde amor, contemplo.
MARCOS LOURES
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