Eu peço perdão pelo pedantismo
Arcaico e carcomido deste estúpido
Que tendo a cada olhar o nada cúpido
Tentando submergir do imenso abismo
Criado pelos versos sem sentido,
E ousando até dizer sem sentimento;
Amigo, tantas vezes eu lamento
O que sem mais proveito dilapido.
Amigo. A culpa desta insensatez
Remete-me ao que nunca pude ser,
E o fato de me dar a conhecer
Diverge na verdade do que vês.
Realidade incúria então se pinta:
“Não confie em ninguém com mais de trinta!”
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