sábado, 5 de março de 2011

O amor que denotasse qualquer lume
E desta sensação já nos tomando
Na imensa provisão ou desde quando
Por vezes entre enganos se acostume.

Vivendo o que pudera em tal costume
O sonho noutro sonho desenhando
A força de um momento se expressando
Sentindo da esperança o seu perfume.

Não quero e não pudera ser diverso
Ainda quando sigo em universo
Além do que se fez em minha senda,

O amor sem ter limites nem fronteiras
Traduz toda a verdade enquanto queiras
E nesta maravilha nos atenda...


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Durante a minha vida imaginara
Poder ao menos hoje descansar
Depois da inconsistência do lutar
Sem ter sequer a sorte em tal seara,

A vida que se fez audaz e clara
A morte se aproxima devagar
E desenhando além do imenso mar
A sorte aonde o brilho se escancara,

E quanto mais deveras tu constróis
Belezas sem igual tomam faróis
E geram outras tantas: ilusões?

Só sei que na verdade em tal vergel
O mundo não seria mais cruel
E nele outros cenários tu me expões.

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Não mais me caberia outro momento
Senão aquele mesmo onde pensasse
Vencer e ter nas mãos além do impasse
O que deveras busco e fútil tento,

Ainda quando muito sigo atento
Depois do que talvez não mais tentasse
Transido pelo incenso onde esfumasse
A vida tão somente em sofrimento.

Refém do que já fora e não sentisse,
Profetizando após esta mesmice
A senda se repete em magnitude

Idêntica à que deixara em descaminho
E sei que na verdade ao ser sozinho,
Matasse qualquer sombra em juventude.



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