domingo, 6 de março de 2011

Verdade que me dita novo passo
Aonde poderia acreditar
No tanto quanto vejo ao caminhar
Vencendo mais distante e torpe espaço,

E quando na esperança tento e traço
O rumo que se fez imaginar
Encontro mansamente algum lugar
Depois do que pudera ser escasso,

Resulto desta luta sem temores
Sabendo que em verdade quando fores
Deixando para trás mera ilusão,

Meu verso se aproxima do que tente
E vejo nosso canto plenamente
Toando novos tempos que a verão.
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Se a vida apresentasse mais que a queda
Apenas o sorriso e nada além
Do quanto em plenitude sei que vem
E nisso o meu caminho ora se enreda

Nas tramas sem temor quando envereda
Deixando para trás cada desdém,
E quando imaginara ser alguém
A própria fantasia hoje nos seda.

Resumos de outras vidas? Pode ser
Somente se desenha em tal prazer
A noite constelada deste encanto,

E bebo sem temor cada momento
E quando em teus carinhos eu fomento
Meu sonho, num instante em paz eu canto.

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