segunda-feira, 7 de março de 2011

Amar e ter nos olhos claros tons
Moldando cada passo rumo ao tanto
E quando me aproximo e sei e canto
Vibrando em nossos sonhos, mesmos sons,

Ascendo ao que pudera em megatons
E bebo da esperança em raro encanto
Pudesse imaginar vida sem pranto
E sei das alegrias, fartos dons

Navego nos teus braços, mar imenso
E quanto mais te quero mais convenço
Meu mundo do teu mundo como um porto,

Jogado pela vida sobre as rocas
Enquanto este delírio tu provocas
Olhando nos teus olhos sigo absorto...

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Já nada poderia quem anseia
Viver sem ter apenas o temor
De quem fazendo além do grande amor
O sonho que alimenta cada veia,

A sorte se desenha em lua cheia
E bebe este momento redentor
Tecendo em consonância o claro ardor
E nele o quanto quero me rodeia,

Não pude imaginar outra saída
Nem mesmo desejasse nova vida
Após ter conhecido nos teus braços

Os dias mais felizes sem cansaços
Em laços bem mais firmes da esperança
Enquanto esta certeza o amor alcança.
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Teus lábios carmesins, doce ilusão
Trazendo a maravilha em beijo farto
E quando de teus braços eu me aparto
Percebo esta saudade, solidão,

Mas quando estou contigo, a sensação
Sublime que deveras já comparto
Entranha dentro da alma e não descarto
Sequer a sorte em rara dimensão,

Olhando com firmeza no horizonte
Vislumbro cada verso onde se aponte
A vida em mais sublime fantasia,

E bebo neste cálice: delírio
Deixando para trás cada martírio
Vivendo todo amor que se veria.


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Amiga seja a vida sempre assim,
Um salto sobre o sonho mais feliz
E tendo na verdade o que mais quis
Encontro nos teus passos tudo em mim,

Olhando para frente vejo em fim
Este horizonte imenso em tal matiz
Deixando para trás meu mundo gris
Vivendo o quanto resta em tal jardim,

Num átimo se veja esta alegria
E nela o quanto posso ou mais queria
Singrando este oceano uma amizade

Que possa permitir ao caminheiro
Um mundo com certeza alvissareiro
E nele todo o encanto nos invade.


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Jamais imaginei em minha vida
A sorte desdenhosa solitária
Enquanto quis a luta solidária
Cuidando cada corte ou vã ferida,

Mas tudo se resume em despedida
E nada do que possa em luz tão vária
Expressa a sensação da luminária
Que um dia se quisera em paz urdida,

E tenho em cada olhar esta certeza
Da vida sem temor e sem surpresa
Se amor já concebesse em mim seu cais,

Declaro o quanto quero ser feliz
Vivendo tanto amor quanto mais quis
Vencendo o quanto possa em vendavais.
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