Um sórdido palhaço, apenas nada mais
Expondo o meu olhar imerso entre outros tais
Vagando sem sentido em noites mais audazes
E nelas tão sutis a vida em suas fases,
Os olhos sem saber aonde em vendavais
Diversos poderia, ou mesmo aonde extrais
Os vermes de tua alma e sei quanto desfazes
Dos erros que inda trago imerso em tons mordazes,
Jamais acreditei ou mesmo poderia
Nas ânsias deste insosso em tal desarmonia
Matando o quanto resta e nada mais carrego
Somente o mesmo andar e nele sendo cego
Mareia dentro da alma a fútil impressão
Do caos onde caminho e vibro em turbilhão.
A crença ou mesmo a farsa agora descoberta
Aonde a podridão deveras se encoberta
E nada do que tento ou mesmo pude ver
Invoca do passado o turvo amanhecer,
E quando este demônio em mim volta e desperta
Na lúbrica vontade a porta estando aberta
Invado cada engodo e tomo o que faz crer
Nas podres emoções insanas do prazer.
Não pude e nem teria a luta sem sentido,
Raízes da esperança, o tempo destruído
E o manto sem promessa a morte não viera,
E quanto mais anseio alimentando a fera
Num bote atocaiado ou mesmo noutro rumo,
O tempo sem proveito agora em vão resumo.
Negociando esta alma, um Fausto sem juízo
Ainda procurando os tons do Paraíso
Inutilmente tento o quanto pude outrora
E a fome da vingança enquanto avança aflora
E vejo em novo tom o passo mais conciso
E sei que no vazio ou mesmo além matizo
O mundo aonde o barco em versos desancora
E nada do que venha ou tenha me apavora.
Se fútil não percebo e tento acreditar
Nas tramas do que possa a solidão vagar
Em cáustico cenário o fim se aproximara
A morte não seria a luz desta seara,
Bufão que entre bufões, esmago o que viria
E sei do que redima: a santa hipocrisia.
4
De um tempo mais feliz ao que se visse após
Gestando em lupanar a minha extrema voz
Resumos de uma vida há tanto sem temor,
E nisto o quanto possa expresse desamor,
Realço com ternura o canto mais feroz,
Reparo cada engodo e bebo o canto, algoz
De quem pudera e sinto inutilmente a dor
Do quanto prometido adentra o quanto for
Governo com meu prazo o mundo em discordância
E bebo do passado embora em discrepância
O vicejar da noite envolta em prostitutas.
As mãos que logo vêm embora mais astutas
Encontram no caminho os seios mais gentis,
E as tramas sem limite enquanto além mais quis.
Caminhos sem a volta aonde eu não pudera
Apascentar quem sabe a vida em vã espera,
Não quero outro momento e nisto sou bem claro
Apenas para o gozo insano eu me preparo,
Não tento acreditar e nem a alma insincera
Expressaria o tom suave de tal fera
Aonde se tentasse a vida em desamparo
O louco sem destino o gozo onde comparo
Amaciando o passo envolto no vazio
E bebo sem sentido o quanto desafio
Um verso ou mesmo até imensidão da noite
E nela cada gozo explode como açoite
Coiote na tocaia a sorte não traria
Sequer o quanto quero ou mesmo poderia.
6
Tumultuando a vida ou mesmo sem saber
Do quanto cobraria a sorte de um prazer
Inusitadamente a mente mal conduz
Confusamente expressa a ausência de uma luz.
E tanto quanto tento encontro amanhecer
Diverso do que pude e mesmo sem poder
O rumo noutro passo enquanto reproduz
O ledo desenhar que tanto não seduz,
Envaidecidamente atenta sensação
Do louco caminhar em mundo sem senão,
Caminhos e motéis orgias noite e riso,
Assim se desenhara em louco Paraíso
O preço a se pagar? A gente vê depois
E nisto se combina a sorte de nós dois.
Amena madrugada? O frio não permite
E vivo cada sonho além de algum limite
Não tento acreditar em luzes mais concretas
E sei do quanto possa e nisto me completas
O prazo que se quer ou mesmo necessite
Do tanto sem destino enquanto se acredite
No vasto delirar em mãos que prediletas
Arcando com loucura expressam suas metas
Na cúpida presença em louca sensatez
O rústico caminho aonde o que se fez
Presume novo tom em noite iridescente,
Vendendo a carne humana, o passo se apresente,
E sei do quanto vale amor a cada esquina
Enquanto ali se vele a luz que me fascina.
8
Negar o meu passado? Ainda que pudesse,
Jamais se poderia acreditar na prece
Enquanto o meu olhar adentra madrugadas
As sendas mais sutis e nelas não invadas
Sem mesmo permitir o quanto se obedece
A luta sem proveito o tempo não esquece
E o canto sem saber das noites entranhadas
Envoltas no fastio ou mesmo desenhadas
Cadenciando a vida em tanta hipocrisia
O caos que se desenha ainda não valia
E tento neste orgasmo o canto mais sutil,
Servindo com vontade a quem tanto serviu
Esbarro na promessa em bêbada ilusão
Matando em nascedouro as sendas da emoção.
Jamais pude escutar a voz de quem se fez
No tanto quanto rege e luz da insensatez
Resumos de uma sorte há tanto sem sentido
E quanto mais escuto o som onde lapido
A mansidão da vida e sei que nada vês
Cerzindo no passado a mesma estupidez
Jogado sobre o caos e nisto o presumido
Retira mansamente amada o teu vestido
E vejo em tal nudez a sorte de quem busca
Ainda quando a vida seria até mais brusca
Astutamente a mente avança sem perdão
E sigo deste todo a vida sem senão
Imprevisível passo aonde nada existe
Sequer o meu olhar outrora um dia triste.
Declínio de quem fora outrora quase o tanto
Que bebe sem destino a vida em desencanto
E risos entre a noite em gozo sem igual
Presumem na verdade amor consensual?
Meu passo se perdendo e sei quando o garanto
Na luta sem sentido ou mesmo sem quebranto
O canto que seria o mesmo ou sensual
Vestindo o dia a dia em termo até venal
Apresentar o fim e nada desdizer
Aonde se quisesse apenas o prazer
Infausto camarada a sorte não teria
Sequer o quanto pude em leda fantasia,
Mas sei do meu caminho enfeitado em neons
E bebo em tua boca a sorte em raros dons.
11
Sem mesmo perguntar aonde se tentara
Vencer a solidão e crer no quanto ampara
A vida em foliã vontade de sonhar
Gerando sem temor o todo a mergulhar,
Vagando sem tentar a noite mesmo amara
E sendo destemido enquanto se prepara
A luta se transforma e busca sem lugar
Ainda quando muito a sorte num luar
Diverso do que um dia invento ou mesmo queira
No tempo sem limite a sorte companheira
De quem não mais se visse e nesta imensidão
Vestindo com certeza a luta em decisão
Disperso sigo além do quanto poderia
Viver sem mais temor a noite em rara orgia.
Não tento outro caminho e quero ter comigo
Num copo ou mesmo até no sonho em que me abrigo
Vestígios do que sou e nego qualquer prumo
Tramando o quanto traça a luta onde acostumo
Meu verso sem fastio e visto algum perigo,
Resplandecente gozo e nele estar contigo
Risonha noite em luz e bebo inteiro o sumo
Do corpo que desnudo envolto onde o perfumo,
Seduzes quando quero além de mero gozo
Aprendo sem temor o canto majestoso
E nele nada além da sorte mais audaz
E quanto mais te busco a sorte me paz se faz
Matando desde agora o medo, solidão
E nisto quando vens garantes a explosão.
13
O tempo mais feliz e nele estar com quem
Expressa esta vontade e sei que aqui também
Atemporal caminho invade cada instante
E o meu momento em luz a vida em ti garante
Amar e sem limite é tudo o quanto tem
Quem bebe da emoção e segue neste alguém
Equânime vontade e tanto me adiante
Marcando com ternura a luta inebriante
Orgástica beleza em noite incandescente
E o sonho mais voraz agora se apresente
Tomando sem defesa a fúria majestosa
Do tanto que se quer enquanto ronda e goza;
Em vício esta delícia domina o pensamento
E quanto mais a quero, espero ansioso e atento.
Mudando de cenário apenas imagino
O tanto quanto quero e sei do desatino
Vestindo esta nudez em lua imersa e prata
Na brônzea sensação a fúria que arrebata
E toma com ternura o rumo cristalino,
Cadenciando o passo e nele me fascino,
Ainda que perdesse o passo nesta mata,
O medo não traria e a vida mesmo ingrata
Escolhe sem temor o ardor inusitado
E neste caminhar encontro o desejado
Anseio em seio e gozo esplendorosamente
E o tanto quanto a quero agora se apresente
No vasto mundo em sonho e magistral loucura,
A boca em ti navega e em gozos me tortura.
15
Jamais imaginasse algum outro cenário
E nada do que possa em mesmo itinerário
Expressa realmente o tanto quanto quero
E sei do sentimento audaz e mesmo fero,
No quanto se presume ainda solidário,
O prazo sem temor embora qual falsário
Encontro cada instante e nada mais espero
Apenas o que tens e nisto sou sincero,
Apresentando o caos e nada além do sonho
E a noite em concordância aonde te proponho
Um tanto sem sentido ou mesmo sem juízo
Viver em hedonismo o louco paraíso
E tendo em nossas mãos a certa dimensão
Do tanto quanto vivo em sonhos de verão.
A causa deste tanto expressa o meu anseio
E bebo sem temor a boca, o sonho e o seio,
Navego no teu corpo e sigo sem fronteiras
Aonde o quanto sinto é tudo o que mais queiras,
Ainda sem sentido o mundo onde o rodeio
Deixando para trás apenas devaneio,
As noites sem temor e nelas verdadeiras
Loucuras entre as quais encontro derradeiras
As praias da esperança e nelas vou contigo,
E sigo o todo aonde o mundo que persigo
Numa explosão de luz invade a madrugada
E bebo a tua boca agora emoldurada
Nas ânsias onde pude apenas demonstrar
O tanto quanto quero e nisto o teu vagar.
17
A noite é companheira e dela cada prazo
Expressa o que vencera a vida sem ocaso,
E noutro caminhar ainda sem limites
O tanto quanto quero e logo mais permites
Gerando o meu anseio e nisto sem acaso,
O prato preferido, a sorte sem atraso,
O manto onde desnuda estrelas que acredites
E nelas outras tais ainda que palpites
Apresentando enfim nudez onde conquistas
Não deixas quando sais sinais e sequer pistas
Ousando no que venha e nisto não se crê
Apenas presumindo a vida em seu por que
Levado pelo sonho; invado este infinito
E bebo em tua boca o tanto quanto incito.
Já não soubesse mais apenas outro canto,
E sendo de tal forma o mundo onde me encanto
Resumos de passado e nada se anuncia
Somente esta semente expressa em fantasia,
O mundo que se quer e nele eu me garanto
Vestindo a sorte imensa e tanto quanto espanto
A dor que no passado em mim habitaria
Agora sem temor já não conheceria,
Esplendorosamente a senda desenhada
Em noite sem temor decerto desejada
E nada do que veja impede esta loucura
Ainda quanto mais a vida me procura
Em ébria sensação do tanto que me dera,
Restando dentro da alma a fonte em tonta esfera.
19
Ocultos males vêm as sendas sem limite
E tanto quanto possa e nisto se permite
O marco mais ousado e em fúria mergulhasse
Hedônico caminho expressa a sua face,
Excêntrico poeta a luta onde acredite
Esbarra nesta insânia e sei que necessite
Vencer o tanto quanto a vida se mostrasse
Desnuda e sem saber do todo que gerasse.
Não pude acreditar e nada impediria
A louca mansidão em lúbrica alegria
Demônios entre céus e sei que sigo assim,
Ainda neste inferno eu desenho o jardim,
E tendo na maçã uma nudez gentil,
A fonte que não cessa além já se previu.
20
Um corpo sensual, a noite é toda nossa
E nada do que venha além não mais endossa
Gerando o meu caminho invade a senda audaz
E o prazo determina o quanto amor se faz
E nisto o que pudesse ainda agora apossa
E vence sem temor o tanto quanto possa
Vivendo sem pudor a fúria mais mordaz,
E quando se percebe ausenta em nós a paz.
Ultrapassando enfim algum limite eu sigo
E nisto quanto possa amada irei contigo,
E mais não se falasse apenas desfrutando
Um mundo sem saber sequer nem como ou quando
A marca mais aguda em tom suave e insano,
Bebendo destes méis aos poucos eu me dano...
21
Apenas mero traste invado a noite em ti
E bebo do que fui e sei do quanto vi
Vivendo sem ter freio e sigo sem noção
Do tempo em termos tais imensa provisão,
Marcando desde quando o que ora percebi
Exala o teu perfume e nisto me embebi,
Vagando sem destino ainda e mesmo em vão
No corpo feminino a imensa sensação
Deidade ou infernal delírio sem ter mais
Do que ora desenhei em tons sensacionais
Profano ou mesmo santo encanto sem que um dia
Pudesse tão somente imerso em alegria
Viver o que não tente a vida sem limite
E nisto o quanto trago eu bebo e necessite.
Ainda se perdendo a luta onde começa
O tanto que se busca a sorte não tropeça
E visceral anseio em volta sou falena
O gozo que me atrai deveras me condena,
E o prato predileto em noite se confessa
Na fonte inesperada aonde o que se meça
Ao ver a boca exposta em ânsia que sei plena
No fundo penetrando aonde se envenena,
Serena ou da sirena apenas aprendendo
O que deseje a vida e mais que mero adendo
Emendo com teu corpo o meu em fúria e luz
Sem tempo pra pensar o quanto se produz
Intensamente assola e bebe cada gota
Até que a noite volte, insanamente rota.
23
Ocasionasse ainda o pântano dos sonhos
Em dias, turbulência explode em mais bisonhos
Desejos sem que a vida explique o que jamais
Pudesse desejar além das sendas tais,
E nelas outras, busco, em dias mais risonhos
Depois de tanto tempo os mares vãos medonhos
Reparo cada gole e nele descontrais
Ousando ter nesta alma as luzes e cristais,
Desnudo-te querida em aguerrida luta
A deusa que se fez estranhamente puta
Na bunda mais bonita à gula que não cessa
O amor quando se quer além de uma promessa
Transcende ao paraíso e vive sem pecado,
O corpo quer teu corpo em ritmo alucinado.
Depois tomando um porre em botequins da vida,
Na sorte sem temor eu vejo repartida
Vestindo algum sorriso orgânica vontade
Aonde poderia incenso e liberdade,
Requebros da morena a noite consumida
Nas tramas do sereno insana resumida,
E nela o que se quer ainda sempre agrade,
E nada se aproxima ou invadindo a grade.
Na fantasia louca, a sorte está lançada
No orgástico delírio adentro a madrugada
E vago sem sentir o quanto poderia
Deixando como rastro a minha fantasia
Ardendo no desejo e nele o quanto eu possa
Fazer desta loucura a sorte minha e nossa.
25
Não terminando o verso em novo verso quando
O manto se aproxima altares desnudando
E bebo desta boca o gosto da saliva
E nele o que puder mantendo esta alma viva,
Sanguínea e rara fonte em pontes desabando,
O beijo satisfaz? O gozo nos tomando,
Em convulsa loucura a sorte quando criva
Envolve sem temor a vida ora cativa.
E não me aproximasse ou mesmo me evadisse
O tempo então diria apenas da tolice,
Viver o quanto tenho e resta dentro da alma,
Na furiosa noite apenas o que acalma
Vestir esta nudez reinando sobre mim,
Lençóis de seda e sonho, anseios de cetim.
Intensa sensação em voz louca e profana
Aonde o que eu pudesse agora já me dana,
E esta rainha ou puta amiga ou mesmo santa
Abrindo este portal, enquanto assim me encanta
Escrava ou na verdade a deusa soberana
Avessa ao verso e ao sonho, apenas mais humana
Escárnio feito em luz aonde se faz tanta
Eu sei que sou mais um, no fim já se levanta
E rindo do que fui ou mesmo do que sou,
Honestamente fala o quanto se entregou,
E vejo no sorriso a farsa feita em gozo,
Mas mesmo assim invado o mundo majestoso
Aonde o ser humano importa muito mais
Do que filosofia ou cantos tão banais.
27
Em esperma e loucura a noite se apresenta
A vaca sem presépio a luta mais sedenta,
Somente por saber e ter noutra noção
A vida sem temor em rara ebulição
Bebendo mais um gole o tanto que se inventa
Versões do mesmo fato e nisto outra tormenta,
Rasgando com ternura em busca da erupção
Os termos mais sutis e neles a eclosão
Em habitat diverso o vento não se traça
Na viperina louca a sorte mais devassa,
E escalo cordilheira e chego junto dela
Enquanto a sensação intensa a mais revela
O amor em cada esquina; espera outro programa
A deusa tanto quer enquanto acende e clama.
De minha solidão à sólida loucura
A noite sem limite o quanto se procura
E trama noutro fato o mesmo corriqueiro
Perfume vagabundo, a cama, o mesmo cheiro
E o pântano desta alma ainda me tortura,
Embora no final ocasionando a cura
As tramas do passado, o verso derradeiro,
Seresta da esperança aonde um seresteiro
Inventa algum planeta além deste que existe,
O olhar apontaria esta nudez em riste,
Mas quando se anuncia a fonte mais diversa
O corpo em reboliço, apenas desconversa
Nesta vontade atroz o louco chafariz
Nadando sem temor além do quanto eu quis.
29
Em cultos mais sutis à deusa em fartos seios
A louca sensação adentra velhos veios
E bebo cada ponto em tanta fantasia
O mundo de tal forma enquanto se anuncia
Expressará de fato os dias sem receios
Marcando sem temor ou mesmo devaneios
A sensação que toca e noutro tom traria
A voz em consistência aonde se queria
Ousar e até pousar nas coxas da morena
E nisto o quanto resta apenas ora acena
E bebe cada instante e quer novo momento,
E quanto mais desejo o gosto além aumento
E tramo novo canto encantos mais diversos
Vagando sem ter freio em loucos universos.
30
O quanto quero e tento atento canto em voz
Disperso com ternura o tanto logo após
Embarco nos teus sóis e bebo tuas luas
E nisto quando vês o sonho onde flutuas
Resplandecendo na alma a fúria mais atroz
Insólita loucura e nela todos nós
As sensações enquanto as horas seguem nuas
Encontram a resposta e sei o quanto atuas
Na magistral dolência e nada mais teria
Senão a mesma voz em louca fantasia,
Aprendo com teu rumo em passos desiguais
E vejo o que talvez expresse o nunca mais,
Medonha noite ausenta o passo de quem busca
Saber a minha sorte outrora leda e brusca...
31
O quanto da vontade explica muito além
Do tanto que se fez e nada mais convém
Apenas navegar em noite sem que nada
Impeça a maravilha em rara madrugada,
O canto se produz em nada desde alguém
Se o preço que se paga explica algum desdém
E vejo sem limite a noite onde estrelada
A vida não pudesse em luz mal desenhada,
Resistindo ao caminho em tom suave e claro
Amar e ter no olhar o quanto já declaro
E bebo sem sentido o tanto que se quer
Ousando na loucura e vendo esta mulher
Que tanto quis um dia e agora sei ser minha,
E nisto o meu anseio em paz vem e se aninha.
32
A senda mais buscada entranha sem temores
Aonde quer que tento encontro raras flores
E inusitadamente encaro este sorriso
Sabendo do caminho aonde mais preciso,
E sei que seguiria amada aonde fores
Espalho a minha luz e sei das tantas cores
Embora o que inda tenho e quando me matizo
Nos passos onde vejo amor claro e conciso.
Apresentando o passo envolto em tom suave
Ainda que se veja embora nada agrave
O verso sem anseio e o todo que se vê
A vida não pergunta e sabe sem por que
O mundo não pudesse ainda desdizer
O quanto é necessário em nós o teu prazer.
Navego sem saber o quanto poderia
Ainda imaginar o mundo a cada dia
E nisto este cenário aonde me compete
Transita dentro da alma o tanto que repete
O verso inusitado o tempo em alegria
A vida em avidez além do que eu vivia
No tanto que desejo agora eu pinto o sete
Vivendo neste anseio a luz onde reflete
A porta que se abriu o vento manso adentra
E a luta não termina enquanto se concentra
No prazo que talvez a vida não teimasse
Vencendo qualquer tom e nisto sem impasse
Restando o quanto quero e nada mais além
Do manto sem temor que sempre busca e vem.
34
O mar em fantasia o vento nos tocando
A luta que pudera ainda sendo em brando
Momento sem poder apenas desenhar
O tanto quanto quis e soube navegar,
Jamais se fez o luto aonde o sonho em bando
Ousasse acreditar no tanto ou mesmo quando
A vida se presume e sabe o caminhar
Aonde esta esperança expressa o seu lugar.
Tirando a tua roupa encontro a maravilha
E nela o meu anseio decerto adentra e trilha
Vagando quando eu possa acreditar no fim,
E tanto se deseja amor dentro de mim,
Não deixo no final ainda qualquer rastro
E quanto mais te quero amada em ti me alastro.
No manto desfraldado o conto em voz gentil
O prazo não traduz o quanto o sonho viu,
E visse noutro encanto o risco sem anseio,
E bebo em tua boca, o corpo o verso e o seio,
Não temo o quanto tenho e sigo o mais sutil
Delírio em noite imensa e tanto se previu
Vivendo o dia a dia e nada além já veio
Ousando na alegria e sei que sem receio,
Ocasionando enfim ou mais que este tropeço
Vibrando em sintonia a sorte ora mereço
Viceja sem temor a luz que nos invade,
Gerando muito mais em plena liberdade,
Cabendo dentro da alma a imensidão do sonho
E o gozo sem tormenta o quanto eu te proponho.
Um erro que se torna assíduo no final
Impede o caminhar e gera em ledo astral
O fim que não queria ou mesmo inda tivera
A sorte se anuncia e sei da dura fera,
O manto que se espalha em noite triunfal
Desenha o verso enquanto encontro o ritual
Bebendo em tua boca amor quanto se espera
E nada mais sutil do que se tenta e gera.
Incauto passageiro em busca do futuro
Apenas no teu corpo amada eu me asseguro,
E vejo sem sentido o tempo sem carinho,
Quem tanto se perdera ao ver e ser sozinho,
Não pude mesmo até viver cada esperança
E nisto o quanto resta em paz agora avança.
37
Um corpo delicado e a noite nos prometa
Vivendo sem sentido além deste cometa
Não posso acreditar no fim sem mais razão
E deste caminha eu bebo a imensidão,
E sinto o quanto quero e nisto se arremeta
A vida aonde o todo ora não comprometa
E nisso o que se molda ausenta a solidão
E trama com ternura a luta mesmo em vão,
O mundo se apresenta em tom sutil e nobre
Enquanto esta verdade aos poucos nos recobre
E descobrindo o fim aonde procurei
Amor domina a festa e traz em nova grei
Meu mundo se demonstra além do manto em paz
E todo o meu anseio agora a vida traz.
38
Querer apenas isso? Um gozo e nada mais?
A sorte desenhando em todos os vitrais
Expressa o que se quer e nada mais teria
Senão a noite clara em rara fantasia,
Encontro cada rastro e sei dos velhos ais
E neles outro engano enquanto já distrais
O passo sem sentido e nada mais viria
Somente o quanto pude ver em rara alegoria.
Meu mundo não traduz o tanto quanto quero
E bebo cada gole e nisto sou sincero,
Não visse a sorte enquanto o tempo se permite,
Ainda no final o mundo sem limite
Palpita dentro da alma o canto em louco passo,
E quanto mais se quer além eu me desfaço.
39
As noites desde então, a voz em dor e pranto
O marco do passado aonde me garanto
Não deixa que se veja o fim da velha história
E nada quanto pude eu vivo em tal memória
E sigo sem saber apenas já me espanto
Brindando com meu sonho o mundo, a queda e o pranto,
A sorte se anuncia e nisto a merencória
Vontade de sonhar aquém desta vitória
Há tanto desejada e nunca desfrutada
Marcando com terror a noite em escalada,
Desprezo após desprezo o fim já se anuncia,
Mas tanto quanto eu quis além da fantasia
Gerasse o descaminho e mesmo após a queda,
No caos quando se faz a vida se envereda.
40
Embarco no meu sonho e sei do que virá
A luta não descansa e quero agora e já
Viver em noite imensa uma estrelada sorte
E nisto o quanto tenho ainda em paz conforte,
Mas tanto quanto a luta aos poucos mudará
O vento que nos toca e sempre levará
A voz de quem se quer ainda em novo norte,
Pousando mansamente enfrentando tal corte,
No canto da sereia, o verso engalanado,
O peso do passado o tempo desenhado
E a fúria em tom sutil adentrando este quarto
Até que na verdade exausto e sei que farto
Eu beberei o todo envolto na nudez
Da deusa que decerto em tanto amor se fez.
41
Aonde toda a vida ainda nos bebesse
E o fim em tom suave ao menos concebesse
O risco de sonhar e crer noutro momento
Invalidando o passo e nisto o que alimento
Envolve o quanto tento e pouco me envolvesse
Gerando após o fato o que ora recebesse
Depois de tanto olhar e nisto o que fomento
Traduz após o todo o raro e bom alento.
Jamais se percebia o mundo desigual
E nada do passado ou mesmo ritual
Em voz que discordante expresse o fim do jogo
E nada se anuncia além do mero rogo,
Envolve em voz suave o manto mais audaz
E a poesia trama o quanto em festa traz.
O medo noutro tom e o verso sem versão
Ainda moldaria a luta em emoção
Negar o meu anseio e ver outro caminho
Aonde se fizera o passo mais daninho,
Os dias que se vêm no fundo não verão
Sequer a imensa sorte e nisto a concepção
Do vento quando toca e gera após o espinho
Florais onde se possa apenas crer no ninho.
A tempestade dita o tanto quanto quis
Bebendo em tua boca o ser ou não feliz,
Não tento caminhar em noite tenebrosa
Ansiosamente vejo em ti a clara rosa
E traço novo passo aonde tanto quero
Viver outro momento e ser bem mais sincero.
Jamais eu percebera além do gozo farto
E beijo este infinito enquanto em ti comparto
O prazo sem ter mais sequer onde descanse
E quando a vida vem e traz em todo lance
O tanto onde se inunda imensamente o quarto
No pranto pela casa a sorte nega o parto
E vejo a solidão e nela sem ter chance
Amor que num instante audaz ora me alcance.
Acreditar no sonho e ter esta alegria
Vivendo sem temor o todo dia a dia
Emaranhado tanto aonde o fim pudera
Vencer o quanto quero e sei da mesma fera
Gerada no não ser e tendo por cenário
A vida sem temor em ledo itinerário.
No manto já puído de estrelas nada vejo
Somente o quanto possa em termo malfazejo
Restando a noite imensa e nela a plenitude
Do quanto com certeza amor tanto me ilude,
No canto sem temor o mundo aonde almejo
O rústico carinho e nisto novo ensejo
Tramando o meu desejo enquanto nada mude,
O verso sem temor a nossa juventude.
Encontrarei a sorte e nela me esbaldando
Apenas onde outrora o mundo fora brando,
Agora sem temer a sorte que virá
Bebendo cada gole e vejo desde já
A noite inebriante em luz e solução
Enquanto com ardor eu bebo este erupção.
45
Acordo e nada vendo eu tento imaginar
O amor que já se foi e sei noutro lugar
Ainda quando a voz explode em tom suave
O manto se resume e nada mais entrave
O passo sem destino o rumo a desbotar
A luta que se faz em volta do luar
Falena quando tenta ou mesmo ser uma ave
E sigo sem temer o quanto fosse nave,
A boca te procura e segue sem temer
O tanto quanto pude e quero merecer,
Ausenta deste olhar o vento sem ternura,
A manta mais completa agora me assegura,
Não tento outro cometa e volto em picardia,
Pousando mansamente invado novo dia.
46
Um porre comemora ao fim esta conquista
E sei do quanto quero e a vida então avista
Bebendo novo gole em boca mais sutil,
E nisto o que se quer outrora não se viu,
A senda mais audaz e quanto mais insista
O risco se anuncia e nada mais despista
Vivendo sem temor o dia onde previu
A senda verdejante ousando em tom gentil.
O corpo ora desnudo a cama nos convida
E toda esta vontade há tanto resumida
Enfrenta o que se quer no tanto sem promessa
E a sorte mais feliz aos poucos recomeça
Vicejando esperança ou mesmo o gozo audaz,
E nisto o que se quer a vida também traz.
47
Não tento outra saída, e nada mais pudera
Saber o quanto quero e o fim agora espera
Meu mundo se resume em sonho em esperança
A vida noutro passo enquanto assim avança
Deixando para trás a sorte amarga e fera
E nisto o que se quer em luz clara e sincera
Deixando a tempestade apenas na lembrança
O tanto que se quis enfim já não se cansa,
Depositando o sonho em tom claro e profético
O gozo mais gentil ousando até poético
No pórtico do encanto em canto mais sublime
Do todo desenhado agora não redime
E sinto este perfume e nada mais se visse
Tentando caminhar além do que previsse.
Meu prazo não extrema o tanto que se quer
Vivendo este perfume envolto na mulher
Que tanto desejei e sei já não me sente
Ou mesmo quando vejo ao fim traz o indigente
Momento sem cadência ou tanto o que vier
Exprimirá meu verso no corpo onde sequer
A luz iridescente esgota o que se ausente
E gera no final o tanto que apresente,
Em avidez imensa a luta se desenha
E bebo do caminho e quanto mais se empenha
A mansidão do canto expressa a imensidão
Do tempo sem temor e nisto se verão
Apenas o que resta invade a madrugada
E torna mais suave a sorte desejada.
49
Não deixe pra depois o quanto quero agora
E nada de nós dois ainda tenta e ancora
O risco de sonhar ainda se presume
E no final do jogo o quanto a luz assume
E embebido no sonho a sorte não demora
E bebe cada gole do todo que devora
Restando dentro da alma a sorte em tal perfume
Vivendo calmamente a paz em claro lume.
No canto sem tormento e em luz imensa e clara
A sorte sem temor o verso se prepara
E gera novamente o mundo que busquei,
Vivendo o quanto pude e nisto mergulhei,
Ainda quando a sorte em nós deveras vibra
O tanto quanto quero em ti já se equilibra.
50
Meu mundo não permite a queda e o medo após
Ouvir com tal loucura a senda em viva voz
Vestígios do que fui ainda não mais vejo
E sei do quanto possa em todo este desejo,
No corpo desta deusa eu vejo a minha foz
E sinto o meu caminho e nisto mais veloz
O tanto quanto quero e tento noutro ensejo
Vivendo em plenitude o manto onde o prevejo
Mergulho sensual em gozo e em aguardente
E todo o quanto busco agora a vida sente
Resumo do passado e nada mais teria
Somente este delírio e nele a fantasia
Bebendo a imensidão e nada mais se crê
Semente do prazer expressa o seu por que.
51
Mergulho nesta ronda e vago corpos tantos
E neles outros mais em luzes, mil encantos
E tantas noites sigo em busca das estrelas
Diversamente eu possa enfim sempre vivê-las
E sei que na verdade invado e tomo os cantos
Deixando para trás ou cevo desencantos
E no final da vida ao menos pude tê-las
E em pensamento ou sonho ainda irei sabê-las.
Jamais poupei e sigo aonde quer que eu vá
Orgástica loucura ou novo e bom maná
Morenas louras, vejo em tramas que entrelaço
E a cada instante tento um tempo em novo passo
Vagando este infinito imenso e claro céu
Jogado sobre a cama em brilhos num motel…
52
Meus lábios percorrendo a estrada que liberta
No corpo mais suave a sorte em rota certa
Aumento esta vontade e cevo este desejo
E nisto sigo em paz o tanto quanto almejo,
Vencer cada momento e nada mais deserta
A luta se decide e nisto quando alerta
O gozo inusitado ou cada novo ensejo
Um mundo sem parada e nele o que porejo
Expressará somente os grãos desta esperança
E neles o que trago enquanto a noite avança
Cevando o que decerto um dia explodirá
Orgástica loucura em lavas desde já
Irrompe a noite em fúria e deixa tais sinais
Vivendo o quanto sigo em noites magistrais.
53
Mas quando em ilusório acento a vida expressa
A luta que decerto ainda nunca cessa
Eu vejo o quanto possa e quero um pouco além
Do todo que decerto esta loucura tem,
E nisto caminhando embora sem ter pressa
A noite invade o dia e tudo recomeça
Na senda delicada ou quando sou refém
Do canto mais feliz ou mesmo de ninguém
Apesar da vontade incomparavelmente
O tanto quem se quer a vida bebe e mente
Não tendo outra saída anseio em luz e glória
Ainda quando muito as tramas da vitória
Vistoriando a noite incólume ou sofrida
Marcando com constância a sombra desta vida.
54
Não posso te dizer aonde errei ou quase
Se a vida também muda e traz a cada fase
O tempo sem limite ou nada além do fim,
O vento se acredite ainda vive em mim,
Negar o meu cenário e bem antes que atrase
O tanto quanto possa aos poucos já defase
E sem defesa alguma eu volto de onde vim
Viceja uma alegria? Apenas um motim...
Em noite maculada um canto sem sentido
O término do sonho o vento repartido,
A luz que não mais veio e o fim deste desejo
Cenário apodrecido aonde o quanto eu vejo
Expresse muito bem somente algum vazio
E sem ter mais saída, ao todo eu desafio...
55
Possui alma cativa aquele que não tenta
Tecer neste infinito a luz mesmo sedenta
Do sonho que não veio e nunca até iria,
Mas toda liberdade expressa a rebeldia,
Produzo do passado o quanto me fomenta
Em busca do futuro e sempre além se enfrenta
O tanto quanto possa e nada mais traria
Somente a imensidão com toda a galhardia.
Ousar e ser além de mera face ou nada
E a sorte ora cumprida ou tanto desenhada
Nas ânsias de quem quer tentar outro caminho
E nisto procurar além do mar mesquinho,
Embora seja assim a vida sem proêmio
O canto mais audaz, um velho e audaz boêmio.
56
Sorteios entre luz e mares de esperança
No quanto a vida traz e nada mais avança
O corpo feminino enquanto me embriaga
A noite sem temor enfrenta o mar e a vaga,
Guardando o que inda vejo em vias de lembrança
E nelas o cenário em paz ou na pujança
Vencendo com ternura a ponta de uma adaga
Ou perfurando o sonho aonde em caos divaga,
Assento esta poeira e bebo mais um gole,
A vida quando vem eu sei que enfim esfole
Uma alma sem proveito e sem sequer saber
Ousando muito além do quanto possa crer
Negar esta emoção e crer na fantasia
É tudo o quanto a audácia em sonhos poderia.
57
Uma alma que cativa encontra noutro canto
Apenas o sinal amargo em ledo pranto
E vencida talvez, enquanto não tivera
A vívida impressão audaz de nova espera,
Encontra da semente o medo em desencanto
Seguindo noutro rumo ainda o que foi tanto
E resolutamente aguarda a velha fera
Andando contra a fúria em torpe e leda esfera.
Mas quando em ar sutil ou mesmo atroz rebela
E segue seu caminho abrindo inteira a vela
Já nada mais pudera enfim frear tal passo
E assim sem mais limite o quanto agora faço
Expressa esta vontade e mesmo furiosa
Vontade que só cessa enquanto em luz se goza.
58
Meu peito satisfeito? Uma utopia apenas
E quanto mais te quero e mais tu me envenenas
Bebendo tua boca em louca sensação
Do corpo junto ao corpo em fúria e em explosão,
Ao gozo sem limite agora me condenas
E vejo o repetir audaz em tantas cenas
E nelas outras tais decerto inda virão
Redemoinho em sonho em louco turbilhão,
Refeito da insensata ausência de esperança
Agora ao teu caminho enquanto o meu avança
Profetizando a cura em lúbrica vontade,
A sensação audaz que tanto nos invade,
Proclama este futuro em verso ou gozo e festa
E apenas a loucura ainda toma e gesta.
59
Sem hecatombe ou fúria, a vida continua
E sigo sem saber aonde em plena lua
Eu poderia crer em nova divindade
E sei de cada brilho aonde o tanto invade,
E nisto onde se quer ou mesmo além cultua
Minha alma segue exposta e sei do quanto nua
Pudesse desenhar em ti a claridade
E ser bem mais que intensa em rara liberdade,
No verso onde se exprime o canto mais feroz
A solidão jamais escutará tal voz
E nisto o quanto sou e somo com meu passo,
Expressa em claridade o tanto que ora faço
Sem falsa noite em vão em prazo discordante,
O marco mais feliz o quanto me agigante.
60
Da deusa que desnudo ou mesmo aqui comigo
Adentro sem limite e tanto além prossigo
Arcando com engano e vendo o passo quando
Teatro da esperança em luzes se moldando,
O tempo sem temor e nisto o quanto abrigo
Inventa outra verdade e bebo o gosto antigo
Do antídoto que trago e nele me entranhando
Expressarei o verso ou mesmo um mundo brando,
Mas tanto quanto eu pude e não mais me cansara
A solidão não volve e nem noutra seara
Serpenteando a vida envolta em fúria e gozo,
Um templo que se faz deveras majestoso,
Entranha dentro da alma audaz e caricata
E o tanto quanto tens seduz, mas me maltrata.
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