sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

HINDUÍSMO

HINDUÍSMO

DEUSES E PRINCÍPIOS.

001

A representação de um deus se mostraria
Configurando em corpo o tanto que ele traz
E vendo em cada cena o passo mais audaz
Ou mesmo na excelência a sorte em utopia,

E sei do quanto possa além da terapia
Vencer o que se molda em passo até mordaz.
Mergulhando decerto aonde o todo faz
A senda desejada e nela o que eu teria,

E multifacetário o deus se mostra além,
Em símbolos sutis e neles já se vêm
Diversidades quando o tempo se moldasse

E nesta própria luz transcende o que traduz
Em vária sensação ao quanto se faz jus
E mostre divergência em convergente face.

002

Nas mãos de um deus se vendo o quanto representa
Em objetos mostrando o rumo onde se quer
Não deixa para trás o quanto diz qualquer
Momento aonde a luta em vértice ou tormenta

Deixasse num segundo enquanto se alimenta
Do verbo e se moldara ainda sem sequer
Vencer o quanto é rude e tente se puder
Traçar em transparência a voz que ora apresenta,

Mostrando em suas mãos valores e sentidos
Em objetos se vendo os dias resumidos
Ou mesmo algum objetivo, e nele este motivo

Ao qual se entregue e mostre a imensa sensação
Dos templos de minha alma e neles se verão
O quanto ainda tenho, ou mesmo ora me privo.

003

Junção de crença vária em luzes convergentes
E nela se apresenta o rumo desejado,
O tempo noutro tempo explica além do fado
E mesmo quando em caos, apenas te alimentes

Os passos mais gentis e neles apresentes
O corte sem sentido e sei do quanto evado,
E na diversidade o mundo aprofundado
Sem ter em sumo expresso apenas o que sentes.

Vigência traduzindo o quanto pude e posso,
O passo na verdade eu sei ser todo nosso
E dele a confluência aprestando enfim

A imagem transparente e nela se respeite
A vida sem pensar apenas no deleite,
Ao revolucionar o quanto existe em mim.

004

BRAHMA

Usando um manto branco e montado num ganso,
O deus que é criador e assim já movimenta
Este universo imenso e vence esta tormenta
Delimitando aonde e quanto possa e avanço,

Cenário condizente em Brahma quando lanço
A voz quando se mostra e nisto me apascenta
A luta sem sentido infausta e vã, sangrenta
Enquanto o que se busca, um mundo justo e manso.

Das quatro faces; vejo o nascer destes vedas
E quando de tal forma além do passo enredas
A sorte se aproxima e mostra assim o Pai

Os vedas têm nas mãos, o rumo se anuncia
Fortuna que se queira e mesmo uma utopia
Enquanto o passo além, deveras não se trai.

005

SHIVA

O deus destruidor e multifacetário
Expressa a imensidão matando os vis demônios
E tanto quanto possa em ledos pandemônios
Vencendo o que se visse em termo temerário,

Num misto mais sutil, e mesmo solidário
Ou tétrico caminho em raros patrimônios
Ditando em sua sorte além vitais hormônios
O quanto se transcende e vence um adversário,

O símbolo da força a cada novo instante
Enquanto do caminho aos poucos se garante
Presume o que viria e mesmo inda virá

Senhor em plenitude espírito temível,
Simbolizando a vida em ênfase invencível
Guerreiro sem igual, recendendo ao maná.

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