segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Djanira

Djanira

Vestígios de um passado tão cruel
Transcendem num arquétipo temível
A face do que fora enfim possível
E perde a dimensão do próprio céu,

Galopa em liberdade este corcel
Galgando muito além deste implausível
Cenário mais audaz e noutro nível
Encarna dentro da alma o carrossel,

Encontro meus andrajos pelas ruas
E quando noutro instante tu flutuas
Meu sonho sobre o teu enfim se atira,

E sei que neste amor que possa além
Vivenciando o todo e quando vem
Expressa o grande amor, bela Djanira...

Um comentário:

Francisco Settineri disse...

Que belo nome, Djanira. Bem merece um poema!
Atirar-se no sonho de Djanira, em andrajos e carrossel.