sábado, 2 de junho de 2012

TENHO PRESSA

TENHO PRESSA

O tempo passa rápido demais,
Nas ruas da cidade, me perdendo....
Na solução diversa em cada cais,
As dívidas e as dores remoendo.
Se vou ou se resisto, tanto faz.
O certo é que sem ti irei morrendo...

A flor que não nasceu, morreu no asfalto,
O gesto empoeirado e sem sentido.
Escapo do ladrão em novo assalto
Se morro, não percebo, distraído...
Recordo o que paguei por ser incauto
Do fim do nosso amor, sempre duvido...

Mas vejo que esta curva recomeça.
Agora não. Amada. Tenho pressa...

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