MEU ÓCIO
Começo do ócio meu a envergonhar-me
Depois desta labuta que enfrentei
Vivendo sem motivos, enfadonho,
No vago coração eu me enfronhei.
Depois deste vazio por herança
Do amor que nada trouxe e só levou,
Olhar perdido a esmo, sem destino,
Minha alma neste instante já nevou.
Mas tenho no calor de uma amizade
Um cais perfeito em forma de promessa.
Num vício que me toma e me domina,
Amor em amizade se confessa.
MARCOS LOURES
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