MINHA ALMA EMBEVECIDA
A brancura suave lembra a neve...
Minha alma embevecida vem, suplica,
Em meio a delirante sonho, breve,
Não tem porque, jamais se sacrifica,
Voando sem destino, afinal fica.
Espera pelo altar manso que eleve...
Brandura de tua alma, calma e rica,
Trazendo a calmaria... Quem se atreve
A erguer-se contra essa alma que adocica
Do mel que se produz e santifica.
Vem, trazendo esperanças de mudança...
Me leva por caminho mais distante.
Convida tão festiva a nova dança,
Rodando sem temer uma esperança.
Nossas almas penetram-se em conjunto...
Tatuam-se de forma inebriante,
Conversam, calmamente o mesmo assunto:
Minha alma de tua alma, sua amante...
MARCOS LOURES
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